O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis principais moedas, fechou em alta de 0,26%, a 108,319 pontos. Ao final do dia em Nova York, o dólar era cotado em alta a 152,03 ienes. A libra esterlina cedia a US$ 1,2366. O euro operava em queda, a US$ 1,0309. A moeda americana subia a 20,6271 pesos mexicanos e avançava a 1,4315 dólar canadense.
Ontem, Trump anunciou que pretende implantar tarifas recíprocas aos países que "tiram vantagem" dos americanos. O republicano explicou que os EUA vão cobrar o mesmo nível de taxas impostas pelos parceiros comerciais.
Para o Commerzbank, as ameaças tarifárias de Trump geram reflexos no dólar, dando fôlego "limitado" para a moeda americana. No entanto, o banco ressalta que a medida para aço e alumínio pode ampliar efeitos inflacionários no país, levando a uma política monetária mais conservadora do Federal Reserve (Fed), beneficiando o dólar ante outras moedas. O ING pontua ainda que a incerteza sobre a natureza, tempo e magnitude das tarifas anunciadas pelo republicano no fim de semana deverão dar suporte ao dólar.
A Capital Economics prevê que tarifas universais de 10% devem ser aplicadas no segundo trimestre, o que pode dar um impulso mais sustentado ao dólar. Além disso, a consultoria avalia que a moeda americana deve se fortalecer, já que o Fed tende a manter os juros estáveis enquanto outros bancos centrais cortam suas taxas.
As transações ocorreram ainda em uma sessão marcada por nova rodada de tensão geopolítica, o que habitualmente favorece a busca por ativos seguros, como o dólar.
(Com Agência Estado)
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