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Economia Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024, 06:30 - A | A

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Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024, 06h:30 - A | A

Ministro defende meta e fala em 'racionalidade'

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse ontem que o governo tem compromisso de cumprir o marco fiscal aprovado neste ano. Ele destacou que a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi determinante para alcançar os resultados fiscais, apesar das pressões e dúvidas do mercado.

"O presidente da Febraban (Isaac Sidney) disse o seguinte: Está na hora de furarmos a bolha do estresse dos ativos financeiros. Ele mesmo dizendo irracionalidade nesse momento. Então, eu acredito que é o papel de todos nós, absolutamente de todos nós: governo, Congresso Nacional, os atores econômicos, furarmos essa bolha do estresse dos ativos e cairmos no terreno da racionalidade", afirmou o ministro, em entrevista à GloboNews.

Padilha enfatizou que o marco fiscal é um contrato entre o governo, a sociedade e os atores econômicos, e garantiu que a administração federal fará tudo o que for necessário para cumprir as metas estabelecidas.
"Estamos terminando dois anos de governo com o menor déficit primário da última década. É verdade que nem todas as questões sociais foram resolvidas, mas é verdade que a liderança do presidente Lula e do ministro Haddad colocaram caminho para o Brasil perseguir esse desafio de combinar investimento social, investimento público com responsabilidade fiscal."

A fala do ministro faz referência às observações de Sidney, que defendeu a superação da "bolha de estresse" nos ativos financeiros. Ele reconheceu os esforços do governo para enfrentar o cenário fiscal crítico, mas alertou para a necessidade de medidas adicionais.

BC. O ministro também abordou as nomeações ao Banco Central, incluindo a indicação do novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo. Ele pontuou que o Congresso aprovou sete novos diretores, todos indicados pelo presidente Lula.

"E nesse segmento não há qualquer questionamento dos atores econômicos sobre a competência desses sete nomes indicados pelo presidente", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Com Agência Estado)

 

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