O volume consolidado diminuiu 0,6%, com 45,062 milhões de hectolitros. Excluindo a Argentina da conta, haveria crescimento de 1,3%. O volume cresceu 1,3% no Brasil, mas caiu 0,5% na América Central e Caribe (CAC). A empresa aponta que "indústrias difíceis" na Argentina e no Canadá levaram a quedas de volume na América Latina Sul, de 7,7%, e no mercado canadense, de 1,4%.
O desempenho da receita líquida, portanto, segundo a companhia, foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 5,5%.
O crescimento do Ebitda ajustado, por sua vez, foi impulsionado pelo desempenho da divisão de América Central e Caribe, com alta de 17,7%, América Latina Sul (9,0%) e Brasil (+7,8%). A margem bruta, por sua vez, expandiu 180 pontos base (pb), para 50,3%, enquanto a margem do Ebitda ajustado expandiu 110 pb para 32,0%.
Já o lucro líquido ajustado caiu 11,4% em comparação com R$ 4.038,9 milhões do terceiro trimestre de 2023, uma vez que o aumento das despesas com imposto de renda no Brasil mais do que compensou o crescimento do Ebitda ajustado e o melhor resultado financeiro líquido.
A companhia comunicou ainda que o Conselho de Administração aprovou um programa de recompra de ações até o limite de 155.159.038 ações ordinárias, as quais, considerando o preço de fechamento da ação em 30 de outubro de 2024, correspondem a aproximadamente R$ 2 bilhões. O programa será executado nos próximos 18 meses e tem, de acordo com a Ambev, o objetivo de cancelamento das referidas ações, sendo que as eventuais ações remanescentes poderão ser mantidas em tesouraria, alienadas e/ou entregues no âmbito dos planos de remuneração baseada em ações da Companhia. O programa se encerrará até 30 de abril de 2026.
(Com Agência Estado)
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