"Esperamos que o resultado de subscrição continue melhorando em 2020, o que combinado a uma Selic mais alta significa que a ação negocia a um múltiplo muito baixo de 5,5 vezes o lucro estimado, com base em estimativas conservadoras", afirma a equipe liderada por Eduardo Rosman.
Na frente operacional, o BTG destaca que o IRB teve um ano positivo em 2024, com melhoria de resultados mesmo com as enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram os mercados de seguros e resseguros. Ainda assim, as ações do ressegurador acumulam queda de 15% neste ano, no sentido contrário às de seguradoras.
"O IRB continua a priorizar rentabilidade ao invés de crescimento, assegurando renovações de contratos a preços decentes", diz o banco.
Do lado financeiro, os analistas afirmam que boa parte dos R$ 8,5 bilhões em ativos regulatórios do balanço do IRB devem se beneficiar da alta da Selic, diante de uma rentabilidade maior. Essa lógica não se aplica s 35% dos ativos sob gestão, aplicados no exterior.
Somente a alta da Selic pode levar a um resultado financeiro de mais de R$ 800 milhões para o ressegurador no ano que vem. Parte desse ganho seria compensada pelo custo financeiro de debêntures da companhia, que pagam IPCA +6,5% aos investidores.
(Com Agência Estado)
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