O aumento de 3,70% nos preços dos alimentos exerceram a principal pressão sobre a inflação da indústria no mês, uma contribuição e 0,90 ponto porcentual. Foi o sexto mês seguido de altas nos alimentos, acumulando um avanço de 7,54% no ano.
"Essa dinâmica da indústria de alimentos pode ser explicada pela alta de preços da carne bovina e do açúcar VHP. No caso da carne, houve redução da área de pastagem devido à seca e às queimadas dos últimos meses, acarretando diminuição da oferta de insumos para cadeias produtivas, como a da carne bovina e a do leite. O açúcar VHP, por sua vez, está inserido no contexto de um movimento sazonal. O principal período de colheita do produto está terminando. Além disso, a produção está enfrentando situações climáticas adversas que provocam uma menor oferta de cana para processamento", justificou Felipe Câmara, analista do IPP no IBGE, em nota oficial.
A taxa do IPP em setembro não foi mais aguda por conta das quedas nos preços das indústrias extrativas (-5,85% e impacto de -0,27 ponto porcentual), refino de petróleo e biocombustíveis (-1,27% e -0,13 p.p.) e papel de celulose (-2,99% e -0,10 p.p.).
"O desempenho das indústrias extrativas reflete de forma mais imediata a dinâmica da cotação do preço internacional do petróleo e do minério de ferro. Trata-se de um contexto no qual existe um equilíbrio confortável entre oferta e demanda", explicou Câmara.
(Com Agência Estado)
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