"Entendemos que trazer o FCDF para o arcabouço era saudável", disse ele.
De acordo com o ministro, após a aprovação de todas as medidas pelo Senado, o governo deve divulgar uma planilha para detalhar "a potência do pacote", reforçando mais uma vez que não houve desidratação.
Sobre o tema dos supersalários, que foi enfraquecido dentro do pacote fiscal durante a tramitação na Câmara dos Deputados, Haddad esclareceu que o Judiciário não impacta o resultado primário do governo. "Nunca consideramos o impacto fiscal do Judiciário na nossa planilha", disse o ministro, lembrando que, por sua vez, as mudanças para a previdência dos militares foram consideradas no cômputo da economia. "O que afetou mais foi o fundo do Distrito Federal", afirmou.
Ele disse ainda que não comentaria o "voto a voto" no pacote, mas que está feliz que as medidas de contenção de gastos foram aprovadas. "Sei que esse discurso desagrada direta e esquerda, um lado não quer contenção de gastos e outro não quer pagar imposto. Como é que fecha as contas? Temos de ter clareza que temos um desafio que vai além da questão ideológica e temos de mirar a sustentabilidade das contas", defendeu.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.