"Se vocês pegarem a série histórica do que aconteceu nesses dois primeiros anos do governo do presidente Lula, vocês vão ver que nós dobramos o repasse em termos de empréstimos e de aval do Tesouro, sobretudo para os Estados do Nordeste. Na nossa plataforma de investimentos verdes, dos US$ 12 bilhões da plataforma, US$ 6 bilhões estão no Nordeste", destacou o ministro.
Recentemente, pesquisas indicaram queda na popularidade de Lula, inclusive no Nordeste, e houve cobranças de políticos da região para uma presença mais forte do presidente por lá. Haddad iniciou sua fala ponderando que sabe que "nunca a gente vai fazer o suficiente", porque o Brasil tem muita coisa para ser feita e todas as ações realizadas são "um degrau de uma longa escada".
No evento, foi assinado um memorando entre o consórcio e a Fazenda no âmbito do Programa de Transformação Ecológica (PTE). "Vocês sabem que a Fazenda abraçou a causa da transformação ecológica como vetor de desenvolvimento e, entre outras coisas, você tem hidrogênio verde, data center, eólica offshore, amônia verde, uma série de coisas onde o Nordeste tem uma vantagem competitiva clara, então os investidores muitas vezes nos procuram já com foco no Piauí, no Ceará, no Rio Grande do Norte", disse.
O ministro citou a importância de investimento em educação, e como isso ajuda a promover uma mudança no patamar de perspectivas da região. "Todo mundo lá na Fazenda está orientado para corrigir desigualdade regional. Nós queremos um País mais homogêneo do ponto de vista das oportunidades, então para nós é muito importante contar com os bancos públicos, contar com crédito, contar com o aval do Tesouro, contar com novos mecanismos de financiamento internacional, olhar para as vantagens competitivas do Nordeste e efetivamente turbinar o desenvolvimento da região, que beneficia todo o Brasil", disse, frisando que isso não é um favorecimento, mas um impulso ao País.
Haddad finalizou sua fala ressaltando que Lula conhece a região e sabe de seu potencial. "A orientação que ele dá para todos os ministros é de corrigir as distorções, corrigir as desigualdades. Isso não é favor que se faz, é dever de um presidente de uma república federativa que tem que tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais para que possam ter as mesmas oportunidades", finalizou.
(Com Agência Estado)
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