"Não tem por que não mirar uma taxa de crescimento no mínimo equivalente à média mundial. Nós ficamos muito abaixo da média mundial por muitos anos. Eu penso que o Brasil pode mirar uma taxa de crescimento média acima de 2,5% sem nenhum risco, na minha opinião, de desequilíbrios importantes", disse.
Haddad foi questionado pelo economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, sobre a surpresa no crescimento em 2024, quando várias instituições estão reajustando as projeções para um patamar acima de 3%.
O ministro avaliou que o País passou por um represamento do crescimento por muitos anos, após uma década perdida, entre 2013 e 2022. "Tem um conjunto de projetos de investimento que estão represados há muito tempo, com altas taxas de retorno, com oportunidades à vista de todos, com interesse internacional sobre o Brasil, sobretudo em função até dos problemas que o mundo está enfrentando. Certas regiões do globo passam a receber uma atenção especial e também em função de vantagens competitivas que têm a ver com a nossa matriz, nossa matriz produtiva em geral e nossa matriz energética em particular", observou.
"Talvez tenhamos que rever previsão de crescimento este ano, mesmo com choques", acrescentou.
(Com Agência Estado)
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