Haddad foi questionado se estava se reunindo mais com representantes do setor financeiro em detrimento a produtores, trabalhadores e representantes de outros setores da economia.
"Eu mandei fazer um inventário de todas as audiências que eu tive aqui (em São Paulo), porque aqui é que eu recebo mais pessoas. Eu pedi para verificar quantas vezes eu atendi o mercado financeiro, qual é o porcentual de reuniões que eu fiz, e deu 19%. Ou seja, 81% eu atendi o setor produtivo, de alguma forma, trabalhadores, empresários, setor produtivo. E 19% eu tenho que atender mesmo. Como é que eu vou fazer o consignado privado se eu não atender o sistema financeiro? Como é que eu vou fazer o Desenrola se eu não atender o sistema financeiro? Como é que eu vou fazer o Plano Safra se eu não atender o sistema financeiro? Então, imaginar que o ministro da Fazenda pode não atender o mercado financeiro é de uma ingenuidade absurda", afirmou o ministro.
Ele também foi questionado sobre o montante de investimentos privados em detrimento ao público. Haddad reiterou que o País precisa do setor produtivo para se desenvolver.
"Imaginar que nós vamos prescindir do setor privado para nos desenvolver é um equívoco. Eu quero mais investimento privado. Isso não significa disputar com o Estado. O Estado tem o seu papel", disse o ministro.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.