O Senado aprovou o plano orçamentário republicano, que prevê US$ 342 bilhões em gastos - com cortes no mesmo valor - ao longo de quatro anos.
Apresentado como uma alternativa mais enxuta ao projeto da Câmara dos Representantes, o plano foi aprovado por 52 votos a 48 na manhã desta sexta-feira. Apenas um republicano votou contra.
Se adotada pelo Congresso, a resolução abrirá caminho para o processo de reconciliação orçamentária, permitindo ao Senado contornar as regras de obstrução e aprovar leis com maioria simples, em vez dos 60 votos normalmente exigidos.
Com isso, os republicanos poderiam aprovar a agenda fiscal de Trump ainda este ano sem precisar do apoio dos democratas. Depois, Senado e Câmara precisariam chegar a um consenso sobre o texto final.
O processo também deu aos democratas a chance de apresentar quantas emendas quisessem, o que resultou em uma maratona de votações - conhecida nos EUA como "vote-a-rama" - que começou na noite da quinta-feira e se estendeu até a manhã desta sexta. Apesar de não terem efeito vinculativo, as emendas oferecem à minoria uma rara oportunidade de pressionar a maioria.
Uma série de propostas democratas relacionadas aos custos de moradia e energia, além de uma tentativa de impedir benefícios fiscais para os mais ricos, foi rejeitada. Com maioria de 53 a 47, os republicanos votaram, em sua maioria, de acordo com as linhas partidárias.
Outra proposta, que buscava reintegrar funcionários demitidos do Serviço de Parques Nacionais, do Serviço Florestal e do Escritório de Gestão de Terras, também foi derrubada. Além disso, os republicanos derrotaram uma emenda democrata que pretendia ampliar o apoio ao setor de defesa da Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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