"Nós estamos confiantes de que não vai haver desidratação, pelas conversas mantidas nesses dias, de segunda pra cá", disse o ministro. "Eu diria que a escala da contenção de gastos vai ser mantida, é importante manter isso em um patamar próximo do desejo do Executivo, para que não haja desidratação das medidas."
Haddad afirmou que vai conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para ver a "hora limite" que a Casa pode receber as medidas para votá-las até esta quinta-feira.
A aprovação dos textos é necessária para que o Congresso possa votar também o Orçamento, que depende dos ajustes propostos, reforçou o ministro, que almoça com Pacheco nesta quarta-feira.
Na terça-feira, 17, a Câmara aprovou a primeira parte do pacote fiscal enviado pelo governo, o projeto de lei complementar que estabelece gatilhos para o arcabouço fiscal e prevê o bloqueio de emendas em determinados casos. A Casa ainda precisa apreciar mais dois textos - um projeto de lei e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) -, que ainda serão enviados ao Senado.
O ministro disse esperar que os deputados votem as medidas ainda nesta quarta-feira. "Eu penso que está havendo uma compreensão boa, as conversas com os relatores estão boas, ontem já passou uma medida na Câmara, hoje devem ser votadas as outras duas, inclusive a PEC", afirmou.
(Com Agência Estado)
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