"Eu penso que foi um feito histórico, depois de mais de 30 anos de espera, eu queria agradecer mais uma vez os presidentes das duas casas, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Sem que eles tivessem atuado pessoalmente na condução dos trabalhos, essa reforma seria impossível. Queria deixar registrado também o acerto que foi ter criado a Secretaria Extraordinária aqui na Fazenda, e colocado alguém do calibre do Bernard Appy para conduzir todas as discussões técnicas", disse Haddad, em conversa com jornalistas ao deixar o prédio da Fazenda para um almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ao comentar o trabalho de Appy - citando a articulação com setores e parlamentares -, Haddad reiterou a importância de superar a "anarquia" tributária. "O Brasil tem uma chance, isso aumenta PIB potencial, aumenta expectativas para o futuro. Nós temos que pensar no curto prazo, nessa questão do dólar, do juros, mas nós temos que também olhar para as medidas estruturais que vão garantir uma trajetória de crescimento sustentável melhor para o período seguinte", ponderou.
Ele destacou que, se as medidas de contenção de despesas forem aprovadas agora, o governo chegará à metade com uma agenda "muito positiva". Ele mencionou as mudanças no setor de crédito, seguros, transição ecológica, crédito carbono, combustível do futuro e hidrogênio verde. "Tem uma gama de setores novos, agora com inteligência artificial, o interesse dos data centers pelo Brasil, em função da energia barata, de segurança jurídica. Tem uma gama enorme de coisas importantes acontecendo que vão ajudar no médio e longo prazo, mas vamos cuidar do curto prazo também", reiterou.
(Com Agência Estado)
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