Algumas tendências positivas resultam da mudança para uma política monetária mais flexível. A atividade bancária de investimento mais forte, uma reavaliação benéfica dos depósitos e a estabilização do problemático setor imobiliário comercial são fatores que ajudaram no desempenho do setor. O quadro se completou com uma recuperação nos valores dos títulos detidos para venda, diz a Fitch.
No último trimestre de 2024, a expansão do resultado da intermediação financeira (NII, na sigla em inglês) foi generalizada. Entre os maiores bancos que divulgaram balanços até o momento, excluindo bancos fiduciários e de processamento, o NII cresceu mais de 7% em média no comparativo anual. As exceções incluíram Wells Fargo e Citizens, que reportaram aumento do ganho com intermediação em relação ao trimestre anterior, mas queda em termos anuais, em parte devido a empréstimos mais baixos.
As projeções, incluindo as dos Wells Fargo e do Citizens, indicaram um maior crescimento do NII para todo o ano de 2025. Embora os cortes nas taxas e o crescimento persistentemente fraco dos empréstimos possam prejudicar as margens, os bancos se beneficiarão no curto prazo de cortes nas taxas de depósito e da reprecificação para cima do legado de ativos de baixo rendimento.
Do ponto de vista do capital, os bancos mantiveram reservas elevadas, com alguns reportando proporção de capital comum de nível 1 (CET1) de cerca de 300 pontos-base acima dos requisitos exigidos.
(Com Agência Estado)
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