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Economia Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 17:30 - A | A

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Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 17h:30 - A | A

Fed segue confiante em queda da inflação nos EUA, mas sinaliza cautela no corte do juro

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Na reunião de política monetária mais recente do Federal Reserve (Fed), os dirigentes reforçaram a confiança em que a inflação nos Estados Unidos caminha de maneira sustentada em direção à meta de 2%, mas alguns deles alertaram que o processo pode demorar mais do que o esperado. É o que mostra a ata referente ao encontro, divulgada nesta terça-feira, 26.

Dessa forma, muitos dirigentes da autoridade monetária norte-americana avaliaram que a incerteza sobre o nível neutro dos juros torna apropriado que o banco central americano reduza a taxa básica de maneira gradual.

Segundo o documento, a expectativa segue a de que os juros caiam para configurações mais neutras, se os dados evoluírem conforme esperado. No entanto, os participantes da reunião reforçaram que a política monetária não está em uma trajetória predefinida e depende essencialmente na evolução da economia. "Eles sublinharam que seria importante que o Comitê deixasse isto claro à medida que ajustava a sua posição política", destaca a ata.

Conforme o relatório, os membros do Fed concordaram que a atividade econômica continuou se expandindo em ritmo sólido e que houve progresso no combate à inflação, embora os índices de preços permaneçam altos. Mesmo assim, os dirigentes decidiram retirar do comunicado a menção à "maior confiança" sobre a inflação, já que tal linguagem era apropriada no começo do processo de relaxamento.

Os participantes da reunião destacaram que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) precisa equilibrar dois riscos contraditórios: o de cortar juros com muita rapidez e, assim, reverter os progressos no combate à inflação; e o de ser lento demais no processo e impor danos desnecessários à economia.

Por isso, alguns dirigentes notaram que o Fed pode ter de pausar o ciclo de afrouxamento e manter a taxa básica em nível restritivo se a inflação seguir elevada, de acordo com o relatório. "E alguns observaram que a flexibilização da política poderia ser acelerada se o mercado de trabalho piorasse ou a atividade econômica vacilasse", ressalta o texto.

(Com Agência Estado)

 

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