"O repasse cambial aos preços parece agora não ser estatisticamente significativo após um trimestre da depreciação, como era anteriormente", ela disse, em uma entrevista coletiva para comentar os números do Boletim Macrofiscal. "Nos últimos tempos, esse repasse se tornou significativo apenas após cerca de dois trimestres da depreciação cambial."
Esse estudo, afirmou Raquel Nadal, mostra que o real teve um desempenho geralmente melhor do que o de pares desde agosto. Prospectivamente, ela afirmou, a combinação entre cortes de juros nos Estados Unidos e aumento da Selic no Brasil - resultando em ampliação do diferencial de taxas entre os dois países - deve favorecer o real e a inflação.
Pouco antes, falando sobre o aumento da projeção da Secretaria de Políticas Econômicos (SPE) para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, de 2,5% para 3,2%, ela lembrou que o resultado do segundo trimestre já deixou um carrego estatístico positivo de 2,5% para este ano.
(Com Agência Estado)
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