Fundado em 1926, o Instituto fornece pesquisa e serviços para tecnologias de aviação, não tripuladas e espaciais. Juntos, ILOT e Embraer irão iniciar a cooperação concentrando esforços em atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de materiais, tecnologias de voo do futuro, design aeronáutico e processos de manutenção do futuro.
"Este acordo é parte fundamental do plano de aprofundar nosso engajamento de 25 anos com o ecossistema aeroespacial da Polônia", afirma o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto.
O executivo está visitando a Polônia esta semana com uma equipe sênior das unidades de negócio de Aviação Comercial e de Defesa & Segurança.
As equipes estão se reunindo com parceiros atuais, novos e potenciais nas seguintes áreas: fabricação e produção final, manutenção e reparo, conversões de passageiros para cargueiros, pesquisa & desenvolvimento, e eVTOLs.
Parceria estratégica
A Embraer estima que as iniciativas de produção, manutenção e treinamento podem gerar até US$ 3 bilhões para a Polônia ao longo de 10 anos, com potencial criação de 5 mil empregos. O país já participa da cadeia de suprimentos da Embraer com 1.350 empregos e US$ 30 milhões direcionados para aquisição de bens e serviços em 2024.
A fabricante brasileira avalia que o país pode ser um parceiro estratégico para a fabricação de peças e para uma potencial linha de produção final para a aeronave militar multimissão KC-390 Millennium. Outros projetos em discussão incluem uma instalação de revisão de trens de pouso para os E-Jets E2 e a conversão de aeronaves E190 em cargueiros.
A Embraer destaca que já possui forte presença na Europa. Cerca de 30% do E2 é fabricado na União Europeia. As asas são fabricadas em Portugal e outros componentes-chave são produzidos na França, Alemanha, Áustria, Espanha e Bélgica. Já para o KC-390, 42% da cadeia de suprimentos tem origem na UE.
(Com Agência Estado)
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