Segundo Barreirinhas, essa fiscalização serviria, inclusive, para auxiliar investigações sobre lavagem de dinheiro envolvendo o crime organizado e casas de apostas.
O secretário disse, ainda, que o Brasil terá de "voltar a essa discussão".
Suas respostas foram feitas após questionamento do senador Izalci Lucas (PL-DF) durante participação em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das apostas eletrônicas nesta terça-feira.
"Em relação ao rastreamento, a Receita tem bastante inteligência para esse tipo de fiscalização. Nós pretendíamos ampliar isso no início deste ano para fintechs, o senhor senador Izalci Lucas sabe o que aconteceu. Aquele ato da Receita estendia algo que já existe para bancos em geral para fintechs. Se o senhor der Google em 'fintech, bet, lavagem de dinheiro', o senhor vai ver diversas reportagens noticiadas em relação a isso", disse Barreirinhas.
"Uma das causas é, sim, a falta de transparência em relação a essas movimentações. Vamos ter que voltar a essa discussão. A fintech não tem que informar movimentação à Receita Federal porque, hoje, há essa dúvida legal, que estávamos esclarecendo no começo do ano. Houve aquela avalanche de fake news e nós tivemos de voltar atrás, porque estava tendo impacto na utilização de Pix, que não tinha nada a ver com essa história", completou o secretário.
(Com Agência Estado)
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