Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que, como ocorreu uma reunião extraordinária no início de janeiro, não havia pauta que justificasse realizar mais um encontro neste mês. Questionado sobre uma elevação no teto do consignado diante da alta nos juros esperada para ser anunciada na quarta-feira pelo Banco Central, Lupi respondeu que não está no radar.
Na última reunião, realizada no dia 9 de janeiro, o CNPS aumentou o teto da taxa de juros no crédito consignado para beneficiários do INSS de 1,66% para 1,80% ao mês, valor proposto pelo Ministério da Previdência Social. Já a taxa de juros do cartão de crédito consignado e do cartão de benefício, hoje em 2,46% ao mês, ficou mantida no mesmo patamar.
Os bancos haviam pedido taxa de 1,99% ao mês na reunião. O representante das instituições financeiras, Ivo Mósca, chegou a dizer que a taxa de 1,80% não resolve o prejuízo dos bancos com a modalidade e avaliou que, se não houver mudança significativa, as instituições não conseguirão suprir toda a demanda de crédito.
Segundo Mósca, o teto de 1,99% seria um novo valor mínimo para permitir, ao menos, a retomada da modalidade por parte dos correspondentes bancários.
O limite de 1,66% estava vigente desde junho de 2024. Desde então, porém, a Selic passou de 10,50% para 12,25% ao ano. Além disso, o Comitê de Política Monetária do BC já sinalizou mais duas altas de um ponto nas primeiras reuniões de 2025. A expectativa é de que o Copom anuncie na quarta uma Selic de 13,25%.
(Com Agência Estado)
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