"A gente começa a notar um retorno do apetite pela dívida, de não residentes e pela dívida de mais longo prazo, que é o que estávamos sentindo um apetite menor", disse o secretário, em uma entrevista ao vivo à Exame. "Nós notamos esse processo no mercado interno, nos nossos leilões semanais, e nos preparamos para testar o apetite externo em relação ao Brasil."
Na semana passada, o Tesouro levantou US$ 2,5 bilhões no mercado externo, em um leilão de títulos de dez anos. O objetivo era leiloar US$ 2 bilhões, mas a demanda atingiu US$ 6 bilhões, acima do esperado, e permitiu tanto elevar o montante, como trabalhar com uma taxa menor.
"Foi um sinal muito forte para o mercado no sentido de apetite pelo Brasil", disse Ceron. "Isso coincidiu com o maior leilão da história do Tesouro Nacional, em um único leilão que colocou R$ 40 bilhões em títulos prefixados, de mais longo prazo, e criou um apetite surpreendente do mercado. Foi uma semana muito boa, que sinalizou fortemente que o mercado voltou à sua normalidade, o apetite pelo Brasil está crescendo."
O secretário destacou que, no fim de 2024, alguns ruídos do mercado interno e fatores externos levaram a uma espiral negativa que levou o dólar, por exemplo, a um nível próximo de R$ 6,30 - segundo ele, incompatível com os fundamentos. Agora, os agentes aproveitam para corrigir os excessos, disse.
(Com Agência Estado)
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