Na manhã desta segunda-feira (24/02), a diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) recebeu a secretária municipal de Fiscalização de Ordem Pública, Juliana Palhares. O objetivo foi discutir os impactos do comércio ambulante no Centro de Cuiabá. Um dossiê elaborado pela CDL, acompanhado de um ofício pedindo providência sobre o assunto foi protocolado junto a prefeitura na tarde de ontem (24.02).
O presidente da CDL, Junior Macagnam, explica que o crescimento do comércio informal causa concorrência desleal, obstruiu calçadas e prejudica a experiência de compra dos consumidores. "Essa situação compromete a competitividade e a arrecadação municipal, afetando o desenvolvimento do comércio, que é a grande força econômica de Cuiabá ", afirmou, ressaltando a necessidade de ações que equilibrem a atuação dos lojistas e dos ambulantes.
A secretária Juliana Palhares afirmou que a reunião foi uma oportunidade única para ouvir os anseios dos comerciantes. "Esse encontro nos permite dialogar sobre como o poder público pode colaborar para vencermos esses desafios juntos", destacou.
O vice-presidente da CDL Cuiabá, Célio Fernandes, participou da reunião e avaliou com otimismo os encaminhamentos. "Saímos com um plano de ação para identificar todos os setores e órgãos públicos envolvidos para estabelecermos soluções de curto e médio prazo. Diante da complexidade da situação, é fundamental que o prefeito adote uma postura firme", afirmou.
O Tenente Coronel Rui, da Polícia Militar, também esteve na reunião da CDL Cuiabá e manifestou que, uma vez definida a estratégia de ação, a corporação entrará em ação. “É importante que a estratégia a ser definida seja coordenada entre as autoridades e entre o poder público municipal, estadual e federal. A polícia está preparada para colaborar com as medidas necessárias", afirmou.
O superintendente da CDL Cuiabá, Marcelo Carrijo, observou que, além dos impactos sobre o comércio formal, o avanço dos ambulantes sobre as lojas no centro da cidade também impacta na mobilidade urbana. “É uma questão de ordenamento público, mesmo. Cuiabá precisa de um ambiente de negócios mais justo e sustentável”, ponderou.
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