A Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) protocolou ontem (5) um novo ofício exigindo respostas do Governo do Estado e da Prefeitura em até 15 dias úteis sobre medidas para minimizar os impactos do atraso nas obras do Bus Rapid Transit (BRT) no setor de comércio e serviços. O documento reforça o diálogo iniciado no final de janeiro e cobra providências para evitar maiores prejuízos aos empresários afetados.
A entidade destaca que 90% das empresas localizadas na Avenida Rubens de Mendonça (do CPA) já registraram queda no faturamento, com uma redução média de 36% em comparação a 2023. Além disso, dois a cada dez estabelecimentos precisaram demitir funcionários para reduzir custos. A situação se agravou ainda mais com a rescisão do contrato da empresa responsável pelas obras, aumentando a incerteza para o setor.
Diante desse cenário, a CDL Cuiabá apresentou uma série de solicitações, entre elas:
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Redução temporária de impostos, incluindo ICMS, ISSQN e IPTU, com descontos de 50% a 100% conforme o prejuízo de cada contribuinte.
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Linhas de crédito especiais, com juros de 2% ao ano, carência de até 24 meses e garantias flexíveis.
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Campanha conjunta de incentivo ao consumo, com vale-compras para uso em empresas afetadas e melhorias na infraestrutura, como sinalização viária e estacionamento gratuito.
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Criação de um comitê multisetorial para monitorar as ações adotadas e o andamento das obras, reunindo representantes do Governo, da Prefeitura, empresários e prestadores de serviço.
Além dessas demandas, a CDL Cuiabá irá oferecer consultoria gratuita aos lojistas afetados, com capacitação em gestão financeira e marketing digital. “Nosso intuito é superar esse problema e construir uma pauta positiva para o comércio cuiabano”, afirmou o presidente da entidade, Júnior Macagnam.
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