Segundo o comunicado, as apurações apontam indícios de pagamentos ao agente público de R$ 6,2 milhões em quatro potenciais interações identificadas.
"Apesar de não ter sido determinado com exatidão o total de pagamentos ou as contrapartidas correspondentes, há indícios de que tais valores estavam relacionados à redução de autos de infração", disse o comunicado.
No início de 2024, os auditores independentes da, Deloitte Touche Tohmatsu, receberam uma denúncia anônima acerca de práticas relacionadas à gestão tributária, financeira e operacional da Caramuru, especialmente sobre o tratamento tributário de determinados fluxos de soja.
Após a denúncia, a empresa instaurou um comitê independente para conduzir as apurações com a consultoria PwC e o escritório de advogados Maeda, Ayeres & Sarubbi.
A companhia também disse ter afastado ou desligado colaboradores possivelmente envolvidos e que segue adotando as medidas legais cabíveis, além de reiterar que continuará implementando melhorias em seus controles internos e mecanismos de governança corporativa para evitar a repetição de práticas irregulares.
Em relação a 2024, a Caramuru informou que o balanço será auditado pela Ernst & Young.
(Com Agência Estado)
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