"As captações no mercado internacional, que compõem a dívida externa, e cresceram 4,9% no mês. É importante observar que, nesse mês, esse crescimento foi um reflexo da depreciação cambial de 4,8%, que foi observada no período. Você teve 4,8% de depreciação cambial, a alta do dólar, e o crescimento desse saldo foi de 4,9% no mês. Praticamente todo o crescimento se deveu a essa depreciação cambial", observou, em coletiva de imprensa sobre os dados de crédito de novembro, divulgados mais cedo.
Baldini disse que uma outra forma de avaliar esse dado é pensar que o valor em dólares dessa captação internacional deve ter se mantido praticamente estável, mas o valor em reais cresceu 4,9%, justamente por conta do efeito do câmbio. "Esse efeito vai aparecer nas variações em 12 meses, no crescimento também das captações externas das empresas", explicou.
Ele também destacou que o saldo do título da dívida subiu 1,2% em novembro ante outubro, como um componente importante desse indicador. "Se considerarmos a variação nos últimos 12 meses, o crédito ampliado cresceu, como um todo, 14,9%. Mais uma vez, impulsionado em termos nominais pelo saldo da dívida externa, que cresceu 24,1%. Porém, refletindo uma depreciação cambial de 22,7% nos últimos 12 meses, que foi determinante para o crescimento desse saldo de captações externas. Os títulos de dívida cresceram 15,3% nos últimos 12 meses e os empréstimos totais cresceram 10,4% nesse período", disse.
(Com Agência Estado)
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