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Economia Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 07:45 - A | A

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Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 07h:45 - A | A

Buscando menos emissões, China foca investimentos em projetos verdes no Brasil, afirma CEBC

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

País mais poluidor do mundo, a China vem buscando formas de se tornar emissor líquido neutro em 2060. Para o diretor de conteúdo e pesquisa do Centro Empresarial Brasil-China (CEBC), Tulio Cariello, isso explica por que os investimentos do país no Brasil na área verde são o grande destaque: a área de eletricidade liderou a atração de capital produtivo chinês no Brasil em 2023, com participação de 39%, seguido por setor automotivo (33%), com carros híbridos ou 100% elétricos. Dos 29 projetos em andamento por aqui em 2023, 19 faziam parte do setor de eletricidade - ou 66% do total.

Os dados constam do relatório "Investimentos Chineses no Brasil - Novas Tendências em Energias Verdes e Parcerias Sustentáveis 2023", divulgado pelo CEBC. "O Brasil já tem uma matriz energética limpa, a mais limpa do G20, então a gente já tem aqui um grande potencial de atração dos investimentos que estão sendo repetidos agora", avaliou o diretor. "Ou seja, é um movimento que parte também da China, de uma política doméstica, que tem um reflexo na política externa do país, e a gente já tem aqui uma parceria bem consolidada nessa área", continuou, acrescentando que essa tendência deve continuar nos próximos anos.

A intensificação dos investimentos chineses em "novas infraestruturas" abre uma janela de oportunidade para o Brasil, de acordo com o relatório da CEBC, especialmente em setores ligados à transição energética, onde já há presença consolidada de empresas chinesas no país, com iniciativas em hidrelétricas, energias solar e eólica, baterias elétricas, painéis fotovoltaicos, carros eletrificados, dentre outros. "Somente em 2023, de todos os projetos chineses em território nacional, 72% foram direcionados a energias verdes e segmentos relacionados - o maior porcentual registrado em termos históricos", trouxe o documento.

Em relação à área geográfica, a região Sudeste absorveu 68% dos projetos chineses no País, seguida pelo Nordeste (16%), Centro-Oeste (13%) e Sul (3%). O Estado de São Paulo segue na liderança na avaliação por unidade federativa, com fatia de 39% - ainda que tenha perdido seis pontos porcentuais em relação a 2022. Na direção inversa, Minas Gerais ganhou participação de oito pontos porcentuais, ao mesmo tempo que a fatia de Goiás aumentou 2 pontos porcentuais.

A pesquisa revelou também que a maior parte dos investimentos chineses ingressou no Brasil em 2023 por meio de iniciativas greenfield - novos negócios ou novas rodadas de investimentos em projetos iniciados em anos anteriores. Essa modalidade respondeu por 83% do número de empreendimentos e 90% do valor aportado.

(Com Agência Estado)

 

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