Para o próximo ano, o BRDE projeta chegar a R$ 300 milhões em emissões, conforme limite estabelecido pelas normas do Conselho Monetário Nacional (CMN). "Além de sermos os pioneiros na emissão do título, atingirmos a meta em tão poucos dias demonstra a confiança do mercado no banco e um reconhecimento ao nosso papel em fomentar os negócios em todo o Sul do País", disse o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.
O diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto, afirmou que o limite de captação definido pelo CMN está muito aquém da capacidade do BRDE. "Estamos demonstrando que a nossa política de diversificação das fontes de financiamento está alicerçada no desempenho positivo do banco, sem falar que são recursos estratégicos para fortalecer o desenvolvimento regional", frisou Busatto. A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que representa o BRDE, já afirmou que irá debater a ampliação dos limites com a nova composição do Banco Central em 2025.
Segundo o presidente do banco, a nova fonte de recursos captada com LCD será importante também para que o banco contrate novos financiamentos ainda neste mês e feche o ano com resultados expressivos. "Tem sido um ano de muitas restrições em termos de disponibilidade de crédito, sem falar nos desafios para a retomada da economia no Rio Grande do Sul. Com esse esforço, acredito que estaremos contribuindo positivamente com os mais diferentes setores produtivos", disse.
Somadas as operações com LCDs, o banco vai fechar o ano com cerca de R$ 775 milhões em captação no mercado de capitais. O maior destaque segue com as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que representam R$ 353,6 milhões.
(Com Agência Estado)
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