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Economia Sexta-feira, 21 de Março de 2025, 18:15 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Março de 2025, 18h:15 - A | A

Bolsas de NY fecham em leve alta em dia sem indicadores e Boeing sobe com conquista de contrato

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

As bolsas de Nova York fecharam o último pregão da semana em alta, ainda que com o S&P 500 e o Dow Jones perto da estabilidade, em meio à escassez de indicadores econômicos. As atenções dos investidores seguem voltadas para os rumos da política monetária dos Estados Unidos e os impactos econômicos das tarifas de importação que o governo do presidente Donald Trump pretende adotar nos próximos dias.

O Dow Jones avançou 0,08%, aos 41.985,35 pontos; o S&P 500 subiu 0,08%, aos 5.667,56 pontos; enquanto o Nasdaq registrou alta de 0,52%, aos 17.784,05 pontos. Os dados são preliminares. Na semana, o S&P 500 subiu 0,5%. O Nasdaq ganhou 0,17% e o Dow Jones, 1,20%.

Na manhã desta sexta-feira, os dirigentes do Federal Reserve (Fed) encerraram o período de silêncio após a manutenção da taxa de juros, na quarta-feira, e mencionaram o alto grau de incerteza e a necessidade de se adotar uma postura cautelosa sobre os juros nas próximas reuniões.

O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que, diante de muita incerteza, o ideal é esperar as "coisas se esclarecerem" e "obter o máximo de dados possível". Já o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse que "há alto grau de incerteza sobre o que o futuro reserva".

O mercado precifica chances de três ou dois cortes de 0,25 ponto porcentual nos juros americanos em 2025, conforme a plataforma CME Group. Enquanto isso, Trump voltou a dizer que o Fed deveria cortar os juros e a reafirmou a imposição de tarifas recíprocas a partir do dia 2 de abril.

A Boeing fechou em alta de 3,06%, após Trump anunciar hoje que a empresa ficará responsável pelo desenvolvimento de um novo caça de sexta geração, o F-47.

As ações da FedEx caíram 6,5%, após a gigante de transporte divulgar lucros abaixo das estimativas dos analistas e reduzir sua previsão de lucro para o ano fiscal. A empresa citou a "fraqueza contínua e incerteza na economia industrial dos EUA".

A Nike perdeu 5,5%, após alertar que esforços de reestruturação devem afetar o crescimento da receita e lucratividade.



*Com informações da Dow Jones Newswires

(Com Agência Estado)

 

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