A projeção foi atualizada nesta quinta-feira, junto com o balanço que mostra crescimento de 11% da produção nos nove primeiros meses de 2024.
Desde a pandemia, o setor mostra expansão consistente, em razão do crescimento dos serviços de entrega (delivery). A migração do consumo para veículos mais baratos e econômicos nos gastos com combustível, seguida, agora, pela maior oferta de crédito, também ajudou a indústria a renovar máximas em doze anos.
Conforme o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, as previsões foram alteradas não apenas pelos bons números já registrados, mas também pela expectativa de resultados positivos no último trimestre do ano, quando o consumo normalmente tem um aquecimento pela injeção do décimo terceiro salário na economia.
Apesar da estiagem que afeta o transporte de cargas pelo rio Amazonas, a Abraciclo não espera no curto prazo impactos significativos no plano de produção, uma vez que as fábricas reforçaram estoques de peças, em antecipação a um calendário de seca que, como se esperava, seria mais severo.
A previsão da associação ao crescimento das vendas de motos neste ano quase dobrou, passando de 7,5% para 14,4%, o que, se confirmado, levará o mercado para 1,81 milhão de unidades. De janeiro a setembro, 1,41 milhão de motos foram vendidas no Brasil, maior volume em 13 anos e 19,4% superior ao registrado no mesmo período de 2023.
Maior polo de produção de motos fora da Ásia, as montadoras de veículos de duas rodas, incluindo motocicletas, de Manaus faturam R$ 31 bilhões, conforme dados do ano passado, e empregam diretamente 18,4 mil trabalhadores.
(Com Agência Estado)
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