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Cidades Quinta-feira, 22 de Maio de 2014, 17:36 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Maio de 2014, 17h:36 - A | A

GREVE

Reunião não tem acordo e 100% da frota de ônibus deve parar

Na próxima terça-feira (27), acontece uma nova reunião

MAX AGUIAR


Após duas horas de tentativa de conciliação na sede do Tribunal Regional do Trabalho, em Cuiabá, e negativas para todos os lados, os motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande decidiram não aceitar a proposta feita pelos patrões de apenas 5,8% no reajuste e permanecerão em greve até a próxima terça-feira (27), quando acontece uma nova reunião. A ordem da desembargadora Maira Beatriz Theodoro é que 50% rode fora do horário de pico e 70% permaneça em horários onde o fluxo de passageiro é maior, porém a categoria promete um “plano B”.

“Nós tentamos de tudo e não serei eu que vou segurar os companheiros. Eles mesmos já tem em mente de não rodar nada, igual fizemos na terça-feira. Eu sou contra o plano B, que por enquanto será discutido. Mas como nada está sendo resolvido, o trabalhador está cansado de esperar e nada é resolvido”, disse Ledevino Conceição, que parafraseou o senador Pedro Taques e disse que “desse jeito o motorista permanece como um bobó cheira cheira”.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Reunião aconteceu na sede do Tribunal Regional do Trabalho, em Cuiabá e categoria promete plano b, em resposta ao não acordo


“Só está faltando nós colocarmos o nariz de palhaço e sair pra trabalhar assim. Discutimos, discutimos e nada. Se eles (sindicato das empresas) acham que vamos amolecer estão enganados. Estamos fazendo papel de bobó cheira cheira mas estamos cansados de esperar”, concluiu.

O que a categoria exige é um salário de R$ 1.800 para os motoristas, ticket alimentação de 200 reais, mais uma camisa de uniforme e protetor solar, além de 7,15% de aumento no salário dos demais, como vigilante da empresa, secretária, mecânico e outros abnegados das empresas de ônibus, mas o advogado do Sindicato das Empresas de Transportes disse que as empresas só podem aumentar 5,8%, o que não foi aceito.

“Se nós aumentássemos o tanto que eles pedem ia ser um impacto financeiro muito grande. Para a população, esse seria um aumento de mais 20 centavos na tarifa, o que significa 29% no valor atual cobrado. Por enquanto, não podemos pagar o que eles pedem, então vamos ingressar com um pedido de dissídio coletivo de greve para o Tribunal  julgar se a greve é legal ou não”, disse o advogado do sindicato das empresas, Pedro Verão.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Presidente do sindicato dos motoristas usou uma frase muito dita pelo senador Pedro Taques e disse que os "patrões" estão tratando os funcionários como bobó cheira cheira


Já a categoria saiu bastante frustradas da reunião. Todos sinalizavam em negativo dizendo que amanhã não irão trabalhar. “Eu não vou subir em ônibus enquanto não enxergarem meu lado”, disse um motorista.

“A categoria vai parar tudo. 100% da frota vai ficar na garagem, infelizmente. Não vamos depredar, não vamos furar pneu e nem vamos trancar nada. Apenas ficar dentro da empresa já é um modo de fazer Cuiabá parar. Pelo que vejo nós estamos negociando sozinho. A nossa proposta já está feita, mas eles só veem o lado deles. Eles vem de carro pro serviço e a greve não afeta em nada. Mas e a população?”, questionou o presidente do sindicato.

A desembargadora Maria Beatriz Theodoro decidiu que para cada dia parado o sindicato dos motoristas terá que desembolsar pelo menos R$ 30 mil de multa. “Eu decretei 70% em horário de pico e 50% quando o fluxo for baixo, se eles descumprirem terão que pagar a multa. A liminar já está nas mãos deles”, declarou a desembargadora.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Mototaxistas estão faturando com a greve dos ônibus na região metropolitana


Por enquanto, quem acaba ganhando com isso é a categoria dos mototaxistas, que aproveitam para fazer o trajeto que seria feito com o ônibus. Na tarde desta quinta-feira, vários mototáxi já estavam faturando alto na cidade, pois apenas 30% da frota está rodando. De meia-noite em diante, não deve ter mais ônibus na capital e em Várzea Grande.

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Marcos Lopes/HiperNotícias

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Ourives 23/05/2014

É uma pena que isso aconteceu, pois quem é prejudicado são os usuários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande. Se a inflação está em 6.17% pelo menos a inflação os empresários deveriam repor aos trabalhadores, inclusive logo. A Prefeitura poderia sugerir outros meios de locomoção das pessoas como Vãs de transportes coletivos, micro-ônibus extras, a fim de suprir a demanda dos estudantes e trabalhadores no Estado de MT.

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