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Cidades Domingo, 26 de Janeiro de 2025, 08:00 - A | A

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A PARTIR DE 8 ANOS

Programa proporciona vínculos afetivos e familiares para crianças que não foram adotadas

Objetivo é ampliar as chances de desenvolvimento social e emocional de crianças com idade a partir de oito anos, que enfrentam dificuldades para serem adotados

DA REDAÇÃO

O Programa Padrinhos, da Comissão Estadual de Adoção (Ceja-MT), tem transformado a vida de crianças e adolescentes em acolhimento institucional, proporcionando a eles a oportunidade de estabelecer vínculos afetivos e familiares. O programa visa ampliar as chances de desenvolvimento social e emocional de crianças com idade a partir de oito anos, que enfrentam dificuldades para serem adotados.

A juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Anna Paula Gomes de Freitas, destaca a importância do programa para integrar as crianças ao mundo externo, permitindo a convivência familiar e comunitária. Segundo ela, muitos jovens, ao atingirem os oito anos, têm poucas chances de adoção, especialmente se enfrentam problemas de saúde ou exigem cuidados terapêuticos.

No programa, existem três modalidades de apadrinhamento: afetivo, prestador de serviços e provedor. No apadrinhamento afetivo, o padrinho estabelece um vínculo de carinho e apoio com a criança, oferecendo passeios e convivência familiar. Já o padrinho prestador de serviços contribui com seu tempo e habilidades, oferecendo aulas ou ensinando ofícios, enquanto o padrinho provedor oferece apoio financeiro para o desenvolvimento da criança.

Pablo Henri, assessor jurídico e padrinho de Bruno, um menino de 12 anos, relata como a experiência impactou sua vida. "Ter um padrinho é ter mais liberdade. Aqui recebo um carinho bom para no futuro eu não lembrar dos carinhos que não tive", afirma Bruno, que agora desfruta de uma relação afetiva significativa.

Pablo, que optou por apadrinhar nas três modalidades, já contribuiu para a adoção de uma criança e a reintegração de outra à sua família biológica. "Mais recebo do que dou. A relação com as crianças me transformou", comenta Pablo, que acredita que a responsabilidade e confiança são essenciais para estabelecer um vínculo duradouro.

Além do impacto emocional, o programa também tem resultados concretos na vida de jovens adultos. Igor Samuel, que foi apadrinhado aos 16 anos, hoje é colaborador da instituição que o acolheu. Ele acredita que o apadrinhamento foi fundamental para sua transformação pessoal. "Recebi amor e carinho de pessoas que nunca vi, mas sempre estiveram dispostas a me acolher", afirma Igor.

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