O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, defendeu que os trabalhadores contratados pelo antigo consórcio responsável pelas obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) sejam mantidos pela nova empresa que assumirá o modal. Segundo ele, uma nova contratação de servidores atrasaria em 90 dias o reinício das obras.
Sérgio Ricardo declarou que o Estado busca um rompimento pacífico, visando a conclusão mais rápida possível das obras, e destacou que não apenas a capital cuiabana, mas todo Mato Grosso sofre com a falta de mão de obra.
“Nós temos problema de mão de obra, falta mão de obra em Cuiabá, em Mato Grosso. Então, se a empresa mandar embora todo mundo, demoraria muito tempo, até 90 dias para iniciar a obra. Em um rompimento pacífico, os servidores podem continuar a trabalhar, os mesmos servidores podem continuar a trabalhar para essa nova empresa que poderá assumir o serviço”, afirmou o presidente.
O presidente do TCE-MT também destacou que mantém contato permanente com o governador Mauro Mendes, que tem pressa e quer entregar a obra com urgência. Ele deixou claro que, com o fim do período de chuvas, não haverá mais desculpas para novos atrasos.
“Eu converso permanentemente com o governador, e ele também está correndo, tem pressa, não quer parar, quer entregar com urgência essa obra. Tenho certeza de que isso vai acontecer, não teremos mais o mesmo nível de atraso, as chuvas daqui a pouco estão acabando, então não há mais desculpa.” Declarou Sérgio Ricardo.
Sérgio enfatizou que o atraso das obras não é por falta de pagamento e afirmou compreender a pressão feita pelo governador para a conclusão do projeto.
“Não faltou dinheiro e não falta. Então, eu entendo que a forma como o governador está conduzindo o processo vai acelerar as obras, e nós vamos conseguir finalizar o BRT.” Enfatizou o presidente.
Quando questionado sobre um prazo para a finalização das obras do BRT, Sérgio Ricardo sugeriu que a conclusão ocorra em 365 dias (um ano). Ele ainda ressaltou que, se for necessário contratar mais trabalhadores, isso deve ser feito, já que não há problema de verba.
“A minha sugestão é que as obras sejam concluídas em 365 dias. Eu dou essa sugestão. Quem precisar participar, participe, contrate o suficiente, não há problema de dinheiro. Então, eu vejo o seguinte: tem que terminar em 365 dias. Deu a largada, 365 dias.” Finalizou, Sérgio Ricardo, presidente do Tribunal de Contas do estado.
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