A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) e diretoria de interior da Polícia Judiciária Civil (PJC) deflagraram na manhã desta quinta-feira (06) a operação QBex e cumprem 22 mandados de busca e apreensão na rede de lojas do Grupo Rio Móveis.
O grupo é suspeito de comercializar computadores roubados no estado de Goiás no ano passado. De acordo com informações da PJC, a denúncia começou a ser investigada pela Diretoria de Inteligência após a Polícia Civil de Goiás prender uma quadrilha de roubos e descobrir que a mercadoria estaria sendo comercializada em Mato Grosso.
Segundo as investigações, mais de 600 computadores avaliados em cerca de R$ 1 milhão roubados estariam sendo vendidos nas lojas.
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Os 22 mandados de busca e apreensão são cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e nas cidades de Lucas do Rio Verde, Nova Bandeirantes, Monte Verde, Paranaíta, Marcelândia, Itaúba, Peixoto de Azevedo, Matupá, Aripuanã, Juara, Contriguaçu, Juruena, Sorriso, Sinop, Nova Canaã do Norte e Colíder, onde fica a sede do grupo.
Em Cuiabá na loja do CPA I, a delegada Liliane de Souza Murata Costa, apreendeu 23 notebooks e oito CPU. Em Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, o delegado titular da Fazendária, Carlos Fernando da Cunha Costa, encontrou 25 computadores do lote subtraído.
“Os computadores não têm número de série, mas tem uma configuração exclusiva para a venda alvo do roubo em Goiás”, disse.
A investigação foi repassada à Fazendária devido a sua atribuição estadual, já que a maioria das lojas está no interior de Mato Grosso.
Conforme o delegado Cunha, embora a mercadoria ser de origem ilícita as notas fiscais emitidas com a venda dos computadores também são “ideologicamente” falsas. “A nota é materialmente verdadeira, mas o conteúdo dela ideologicamente falsa”, declarou.
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O delegado também disse que não houve pedido de prisão, pois a investigação ainda irá confirmar se a administração das lojas tinha conhecimento que a carga adquirida era roubada, embora não tenha nota fiscal dos produtos. “Alguém á frente da administração dessas lojas sabia que a mercadoria entrou sem nota. Estão esquentando o documento”, destacou.
Os responsáveis pelo Grupo podem responder pelos crimes de receptação e sonegação fiscal.
(Com informações da Assessoria)
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