As obras de melhorias e expansão do Hospital Adauto Botelho, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), estão progredindo, com mais de 55% de execução, e já chegaram à etapa de construção da nova ala masculina. A previsão é de que a modernização do hospital, incluindo a nova ala, seja finalizada e entregue à população em 2025.
O investimento total para a reforma e expansão do Hospital Adauto Botelho é de mais de R$ 34 milhões, destinados à reconstrução e ampliação de 3,5 mil m² da infraestrutura hospitalar.
A nova ala masculina está sendo erguida no local do antigo prédio, que foi demolido para dar espaço à nova construção. O espaço contará com uma infraestrutura moderna e ampla, incluindo seis consultórios multiprofissionais, salas para terapia ocupacional, um salão, barbearia, sala de TV, cozinha terapêutica e uma quadra para atividades esportivas.
Até agora, foram concluídas as etapas de construção do pronto atendimento e das enfermarias, a reforma da parte administrativa, e a construção da estação de tratamento e rede de esgoto. Também foram finalizadas a guarita, o pátio de convivência dos pacientes e a cabine primária de distribuição de energia para o complexo. Após receber drenagem e terraplanagem, o estacionamento está em fase de concretagem, com a criação de cerca de 55 vagas.
O secretário da SES, Juliano Melo, ressaltou que as melhorias visam proporcionar um tratamento em saúde mental adequado e de alta qualidade."Estamos investindo em uma estrutura moderna e completa, que atenderá às necessidades dos pacientes e proporcionará um ambiente mais adequado para os profissionais de saúde”, afirmou.
O hospital psiquiátrico, localizado em Cuiabá, é parte do Centro de Integrado de Assistência Psicossocial (CIAPS) Adauto Botelho, complexo que conta com cinco unidades de referência para o atendimento à saúde mental em Mato Grosso. As cinco unidades, localizadas na Capital, são: o Hospital Adauto Botelho; a Unidade Álcool e Outras Drogas; os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil e o AD (álcool e outras drogas), cujos atendimentos são porta aberta para tratamento, além do Lar Doce Lar, que atua como residência permanente para pessoas em regime de abandono, advindas de abrigos ou orfanatos.
O diretor do CIAPS, Paulo Henrique de Almeida, também comentou sobre o progresso das obras. “A ampliação e modernização do hospital são essenciais para garantir um atendimento mais eficiente e humanizado. A parte que já foi entregue representa uma grande melhoria para os pacientes e contribui significativamente para o avanço da saúde mental no Estado. São mais de 20 anos esperando por essa reforma”, destacou.
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