O presidente da Associação de Entregadores por Aplicativo, João Gabriel Patriota Muniz, conhecido como "Barbudão", falou ao HNT TV que a categoria reivindica o pagamento de taxa extra para rodar de madrugada. Segundo ele, quando as plataformas foram implantadas há cerca de 6 anos, não havia o turno da meia-noite às 5h da manhã que expõe os trabalhadores ao "riscos de assaltos".
O pagamento do "bônus" seria similar aos adicionais de periculosidade - que corresponde a 30% do salário-base de profissionais registrados - e ao noturno - que é devido a quem exerce atividade das 22h às 5h. Porém, os motociclistas não têm vínculo trabalhista com a plataforma, o que dificulta a negociação.
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"Esse trânsito caótico, a gente sofre, porque nós já tivemos perdas gigantes. Fora isso, tem a periculosidade que é durante a noite. Nós recebemos o mesmo valor pela corrida e sofremos com possíveis tentativas de assalto por ser em horários bem adiantados. Antigamente, a plataforma atuava até 1h30, 2h, e aí se abriu um novo túnel, que é da meia-noite até às 5h da manhã", observou Barbudão.
Os entregadores realizam uma mobilização em prol de melhorias das condições de trabalho. Um "breque geral" ocorreu nos dias 31 de março e 1º de abril, além do "bônus", os motociclistas pedem o reajuste da taxa mínima de R$ 6,50 para R$ 10,00.
Barbudão também ressaltou ao podcast a necessidade da disposição de pontos de apoio em Cuiabá e Várzea Grande, permitindo que os entregadores tenham um local seguro para recarregarem o celular, tomar água, usarem o banheiro e se proteger do sol.
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