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Cidades Segunda-feira, 15 de Julho de 2024, 09:36 - A | A

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Segunda-feira, 15 de Julho de 2024, 09h:36 - A | A

INCÊNDIO NO SHOPPING POPULAR

"Estamos vendo nossos sonhos subindo na fumaça", lamenta lojista que perdeu tudo

Cerca de 600 empresários perderam sua fonte de renda, impactando mais de três mil empregos

ANDRÉ ALVES E SABRINA VENTRESQUI
Da Redação/Do Local

Os cerca de 600 comerciantes que tinham lojas no Shopping Popular começaram a descobrir aos poucos sobre o incêndio que destruiu a edificação, cujo prejuízo ainda está sendo calculado. Um dos primeiros a saber das chamas, às 3h da manhã, foi Ariovaldo Mondim, proprietário da Ari Capas, uma das lojas mais tradicionais do shopping, funcionando há mais de 23 anos. "Estamos vendo esses sonhos subindo nessas fumaças", declarou emocionado. 

Especializada em capas e acessórios para celular, a loja de Arivoaldo também vendia smartphones, relógios e outros produtos. Ele é um, dos cerca de 600 empresários, que viabilizavam mais de três mil empregos.

"A gente tinha acabado de abastecer a loja com mercadoria nova, acabado de fazer um investimento, tinha nove funcionários, nossa última compra foi de cerca de R$ 150 mil," disse Mondim. O prejuízo total ainda será contabilizado após a conferência dos escombros.

"Tinha funcionário que tinha acabado de comprar uma moto e tem que pagar, funcionário que passou a morar sozinho e tem que arcar com compromissos. São sonhos pequenos, mas para quem tem, são grandes e nós estamos vendo esses sonhos subindo nessas fumaças," declarou.

Cleide Barbosa, que possuía um box de roupas, chegou para trabalhar às 7h da manhã e avistou de longe a fumaça, mas acreditou se tratar de um incêndio em algum dos restaurantes da sobreloja do shopping.

Cleide, que era vendedora ambulante de roupas, conseguiu um box no shopping há pouco mais de três anos. "Eu estou arrasada, mas Glória a Deus que estamos com vida para lutar," disse.

Ariovaldo acredita que uma das alternativas emergenciais para o Shopping Popular seja usar a quadra do Ginásio Dom Aquino, que fica em área contígua ao shopping.

"Eu estava vendo com o prefeito (Emanuel Pinheiro) para montarmos uma ação para a população de Cuiabá vir comprar com a gente, dar preferência para nós. Toda vida o Shopping Popular foi solidário e agora quem precisa dessa solidariedade somos nós," finalizou.

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