Sem cumprimento de diversas promessas do Governo do Estado, cerca de 42 mil profissionais da educação iniciam uma greve por tempo determinado a partir desta segunda-feira (22). Cerca de 450 mil estudantes e 739 escolas do Estado ficam sem aulas até a próxima sexta-feira (26).
A greve segue uma tendência nacional definido pelo calendário de mobilização previsto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Pelo país, a paralisação dura três dias enquanto no Estado será de uma semana.
Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Henrique Lopes, a medida foi necessária para ampliar a visibilidade do movimento já que o governo protela as negociações com a categoria.
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Ele lembra que desde 2012 questões como a implementação do piso salarial que deixaria os atuais R$1,4 mil e alcance os R$1,9 mil, o pagamento da hora atividade para professor contratado que corresponde a um terço do salário são reivindicações da categoria.
Além disso, a valorização do trabalhador e melhoria das condições de trabalho também fazer parte da pauta de exigências. Conforme o HiperNotícias já divulgou, 80 escolas encontram-se em situação precária, situação que prejudica professores e alunos.
VERBAS DA EDUCAÇÃO
Segundo Lopes, o Estado vem descumprindo determinações previstas na própria Constituição Estadual que prevê a aplicação do percentual de 35% do orçamento do Estado para a área da educação. Atualmente, a pasta recebe 25%, cerca de R$ 1,6 bilhão.
Se não bastasse, o recurso considerado pouco para o tanto que se tem que fazer, o presidente aponta o desvio de recursos da pasta para o Fundo de Previdência. “A educação tem que ser preservada, mas em Mato Grosso isso não acontece. O Fundo de Previdência, por exemplo, retira recursos na ordem de R$140 milhões da educação para pagar aposentados”, garante.
A categoria exige, ainda, a convocação dos aprovados no concurso realizado em 2010. Na época, eram aproximadamente 12 mil contratos temporários, número que conforme o levantamento do sindicato, não mudou tanto.
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Já na pauta de reivindicação nacional está à aprovação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE) por parte do Senado que prevê a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação e a destinação dos recursos do petróleo para a mesma rubrica.
SEMANA DE MANIFESTAÇÕES
Assim como as manifestações pelo país, os profissionais do Estado já organizam um ato público em frente ao Palácio Paiáguas na quinta-feira (25) enquanto na sexta-feira (26) será realizada uma assembléia para definir o rumo do movimento.
Além dos professores estaduais, a rede municipal também se engaja no movimento e deve suspende os trabalhos entre os dias 23 e 25 de abril.
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Carlos Nunes 22/04/2013
E bom avisar todo o pessoal da Educação, da Saúde, etc. que todas aquelas promessas que esse governo prometeu NÃO VAI CUMPRIR - nenhuma delas. POR QUE? Porque a prioridade NÚMERO 1 é a Copa 2014 - todos os BILHÕES vão para as obras da Copa, só para ter 4 jogos. E depois que acabar a Copa; esse governo não vai cumprir nada, porque terá que pagar as dívidas. Esse dinheirão é emprestado do BNDES e da Caixa. Ou seja, o próximo governador já receberá uma grande dívida; aí vai ficar reclamando, dizendo que não sabia da nada. Hoje no jornal do meio dia da Record, foi entrevistado um cidadão sobre a tal da lei da eficiência pública. Na entrevista, foi mencionado discretamente que os maiores responsáveis pela calamidade SÃO OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS -tudo é culpa dos mesmos. Pois é, a corda arrebenta só do lado mais fraco e sempre tem que achar um bode expiatório. Quando o negócio vai estourar, culpam o trabalhador. Acho que a verdadeira culpa é colocar nos cargos de confianças, nomear pessoas totalmente despreradas, mas que são cabos-eleitorais de senadores, deputados, etc.; em vez de pegar os funcionários de carreira tarimbados, honestos, para dar conta do recado. Esse esquema está enterrando a Administração Pública em todo o Brasil. Eles loteam os cargos entre os partidos e cada um puxa a sardinha para o seu lado.
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