O clínico-geral Marcelo Sandrin disse que o uso prolongado de repelentes para evitar picadas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e Zika – pode oferecer riscos à pele. Segundo o médico, os produtos contêm substâncias que, se os consumidores soubessem quais são, dificilmente os comprariam nas farmácias.
Dr. Sandrin reiterou que não há uma medicação específica para combater a doença e que a melhor alternativa é eliminar pontos de água parada, onde o mosquito se reproduz.
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"O uso contínuo de medicaçõezinhas, substâncias para impedir a picada, vejo com cautela. Lendo aquilo dali, por mais suave que seja, você vai encontrar substâncias que não gostaria de estar passando na sua pele. Então, há um problema. É aquilo que a gente tem que deixar para as viroses, salvo uma ou outra, não temos uma medicação viável e tranquila", falou Marcelo Sandrin ao HNT TV.
O médico disse que o fumacê, muito utilizado no passado para pulverizar inseticidas nos bairros e embora tenha certa utilidade, caiu no esquecimento, sendo um meio "controverso", o que reforça a necessidade de focar no combate aos locais com potencial para a dengue se reproduzir.
"O fumacê é controverso porque jogam pedra nele, mas ele está completamente esquecido. O que acho mais viável é lutar contra o vetor", disse o clínico.
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Conforme noticiado pelo HNT, o médico não acredita na eficácia do plano de vacinação do Ministério da Saúde, pois não contempla os idosos, classificado como grupo de risco. Para Sandrin, o imunizante só seria considerado uma "solução primária", caso fosse distribuído a toda a população.
"Obviamente, se tiver uma vacina que seja extensiva também é uma solução priomária", opinou.
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