O Corpo de Bombeiros deu início aos trabalhos de rescaldo no Shopping Popular cuja estrutura foi destruída pelo fogo na madrugada desta segunda-feira (15). O procedimento serve para reduzir a temperatura e eliminar possíveis focos de incêndio que ainda persistam no local. O comandante do Corpo de Bombeiros, Flávio Gledson Bezerra, descartou o risco de explosões no momento. Após o fim dos trabalhos de resfriamento do local, a Politec iniciará a perícia que apontará as causas do incêndio e a extensão dos danos.
O fogo teve início por volta das 2h da madrugada desta segunda-feira. Os bombeiros foram acionados por volta de 2h25 e demoraram apenas sete minutos para chegar ao centro comercial. Apesar da resposta rápida, as chamas se alastraram rapidamente e a estrutura do Shopping Popular já estava severamente comprometida quando o combate às chamas começou.
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Foram deslocadas equipes de três batalhões para auxiliar nos trabalhos. No local, um vigilante tentou conter o incêndio com extintores, mas a ação não foi suficiente. Ele foi encontrado coberto de foligem quando os oficiais chegaram ao empreendimento.
De acordo com o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, embora tenham sido feitas diversas tratativas com inúmeras seguradoras, a administração do centro comercial não conseguiu fechar nenhum contrato devido à magnitude do empreendimento e, por isso, o local não era segurado.
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Autoridades como o prefeito e o vice-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e José Roberto Stopa (PV), o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), os deputados estaduais Wilson Santos (PSD) e Lúdio Cabral e o deputado federal Abilio Brunini (PL) estiveram no local e prestaram solidariedade às mais de 600 famílias atingidas pela tragédia.
Os gestores e parlamentares garantiram esforços para viabilizar a reconstrução do local e alternativas temporárias para soerguer os empresários.
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