Colegas de trabalho de Poliana Maria de Lima Silva, de 37 anos, que foi assassinada a tiros juntamente com o ex-marido, José Gustavo França, de 28 anos, nesta segunda-feira (13), em Cuiabá, destacaram que ela era uma "pessoa muito trabalhadeira" (sic). Poliana trabalhava como motorista de aplicativo e fazia um 'freelancer' como vendedora de automóveis em uma concessionária de Várzea Grande, onde tinha começado recentemente.
"Uma pessoa muito trabalhadeira, dedicada com o trabalho. Conseguiu vender carro aqui com a gente. Ficamos chocados quando soubemos da notícia. Todo mundo chorando", disse um funcionário da concessionária, que preferiu não revelar seu nome, e que trabalhava com Poliana vendendo veículos.
Poliana e José Gustavo eram de Recife (PE) e atualmente moravam em Cuiabá. Eles foram mortos com diversos tiros em uma estrada rural conhecida como Cinturão Verde, no bairro Pedra 90. Os moradores do bairro ouviram disparos e acionaram a polícia. O corpo de Poliana estava no chão, ao lado do veículo Fiat Mobi, e o de José Gustavo estava no porta-malas do carro. Até o momento, não foi identificado nenhuma motivação para o crime.
LEIA MAIS: Casal é executado a tiros em estrada rural do Pedra 90 em Cuiabá
Segundo o colega de trabalho de Poliana, ela trabalhou por 10 dias na concessionária e depois informou para gerência que não iria mais conseguir trabalhar, pois sua filha estava doente e precisaria cuidar da criança. Há 10 dias ela não ia mais para a concessionária presencialmente, mas continuava anunciando as ofertas na internet. Ela tem 4 filhos e um deles, o mais novo, é de José, também morto.
"Não teve o que falar, já que ela não tinha nenhum contrato ou carteira assinada com a gente. Mas ela continuva publicando [ofertas] nos grupos, no Instagram dela", disse.
O carro em que Poliana e José Gustavo estavam não era deles, conforme informou o colega da vítima. Segundo ele, o carro dela é um modelo Voyage. O colega de trabalho de Poliana não soube informar de quem poderia ser o veículo Mobi em que estava o casal quando encontrado morto.
A Polícia Civil investiga o caso.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.