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Cidades Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 08:50 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 08h:50 - A | A

53 DIAS EM ATRASO

Coder paga salários no mesmo dia em que servidores anunciam paralisação

Empresa pública é responsável pelos serviços urbanos de limpeza e manutenção, incluindo iluminação e saneamento.

ALINE COÊLHO
Redação

A Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) quitou nesta terça-feira (18) a folha salarial dos trabalhadores, que estava há 53 dias em atraso. Mais cedo, os empregados públicos da Coder haviam iniciado uma paralisação. E definido que caso os salários não fossem depositados um novo protesto seria realizado na próxima sexta-feira (21), data na qual também seria deliberada uma greve geral.

A empresa pública é responsável pelos serviços urbanos de limpeza, manutenção e construções públicas, incluindo iluminação e saneamento. Conforme a Prefeitura de Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá) a regularização foi possível a partir da compra de um imóvel da Coder pelo Executivo no valor de mais de R$ 14 milhões, autorizada na semana passada pelos vereadores do município.

A Prefeitura repassou nesta terça-feira para a Coder o valor de entrada dessa compra, sendo R$ 4.670.285,40 – e o valor restante será pago em seis parcelas. A área comprada da Coder fica na Avenida Bandeirantes, sendo o valor da entrada destinado à empresa prioritariamente para liquidar folha salarial em atraso, férias e verbas rescisórias.

O prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira, comentou os problemas herdados na Coder. “Nós encontramos a Coder numa situação desoladora, com um rombo de R$ 262 milhões em dívidas. Infelizmente, ninguém fez nada para corrigir ou prevenir os danos irreparáveis que as outras gestões fizeram com a Coder, com os seus trabalhadores e a cidade de Rondonópolis”, desabafou.

Ainda conforme o gestor, mais de R$ 24 milhões serão gastos por ano para saldar essa dívida herdada na Coder. Para isso, o município irá comprometer mais de R$ 1,7 milhão todos os meses no pagamento das parcelas, o que corresponde a mais de 30% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com o parcelamento de parte da dívida, o Município vai ter condições de contratar novamente a Coder e ampliar os serviços prestados à população.

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