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Cidades Segunda-feira, 14 de Abril de 2014, 18:20 - A | A

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Segunda-feira, 14 de Abril de 2014, 18h:20 - A | A

FENÔMENO

Após meia-noite eclipse lunar total é visto em MT

Visibilidade ocorrerá por volta da 00h54 no Estado, mas todo Brasil terá essa oportunidade

DA REDAÇÃO

Um eclipse lunar total acontecerá na madrugada desta terça-feira (15) sendo visível em todo o Brasil. Em Mato Grosso, a visibilidade acontece por volta das 00h54. Mas os moradores das ilhas continentais só observarão por algum tempo a fase em que a Lua fica obscurecida. O privilégio para acompanhar todas as etapas do fenômeno é dos habitantes das regiões brasileiras mais a Oeste do Brasil, como o Acre e parte do Amazonas. No caso do Acre, que retornou ao fuso horário UT-5, a primeira fase do eclipse começará ainda na segunda-feira (14).

Editoria de Arte/Hipernotícias



O fenômeno total ocorre quando a Lua, na fase cheia, alcança a região da sombra que a Terra projeta no espaço. Para que um eclipse total ocorra deve acontecer um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. Mesmo quando a Lua entra totalmente na umbra, que é a parte mais escura da sombra da Terra, ela não desaparece totalmente, apresentando uma cor avermelhada. Isso ocorre porque a luz solar é espalhada e refratada na atmosfera da Terra, que funciona como um filtro. A luz azul é muito mais dispersada do que a luz vermelha, e segue diversas direções. A luz vermelha permanece mais próxima ao seu trajeto original e parte dessa luz alcança a Lua. A presença de poeira e a fumaça no ar ajudam a tornar a cor da Lua avermelhada.

Um eclipse lunar total passa por algumas fases antes da totalidade, que ocorre quando a Lua entra na parte mais escura da sombra produzida pela Terra. Inicialmente ocorre um eclipse lunar penumbral, quando a Lua apenas diminui o seu brilho e não é perceptível nem a olho nu e nem com telescópios amadores. Logo depois acontece um eclipse parcial da Lua que costuma ser a parte preferida do público, quando a Lua parece estar mordida. Após a totalidade, os dois eclipses anteriores se invertem; ocorre um eclipse lunar parcial que é seguido por um eclipse lunar penumbral até o término do eclipse.

Na verdade, a visão de um evento astronômico depende da localização em que o habitante está no planeta. Quem segue o fuso horário de Cuiabá (UT-4) conseguirá avistar a totalidade desse eclipse e o eclipse lunar parcial que o segue. Antes de terminar o eclipse penumbral a Lua não estará mais visível. Em termos práticos, se as condições climáticas estiverem favoráveis será possível observar a Lua obscurecida e “mordida” duas vezes, antes e após sair da totalidade.

Para os habitantes do Acre todo o eclipse lunar penumbral na fase final ainda estará disponível, mas, como esse tipo de eclipse lunar não é facilmente perceptível, essa não é uma grande vantagem. Ocorre que para um habitante mais a oeste, em Rio Branco (UT-5), por exemplo, a Lua estará mais alta durante o eclipse e o fenômeno será observado mais facilmente.

Para um morador de Recife (UT-3) a Lua já estará mais baixa no céu, dificultando a sua observação. Para observadores com o mesmo fuso horário, como os de João Pessoa e Brasília, ambos com UT-3, por exemplo, as diversas etapas do eclipse lunar ocorrerão ao mesmo tempo, mas, os observadores mais a oeste (os de Brasília) terão uma melhor visualização do fenômeno.

Esse eclipse lunar total está sendo chamado de Lua Sangrenta (“Blood Moon”), popularizado pelo pastor John Hagee em seu livro “Quatro Luas de Sangue”.

4 ECLIPSES

Ocorrerão quatro eclipses lunares totais em sequência, possíveis de serem observados na Terra. Em 14-15 de abril e 8 de outubro, ambos este ano e em 2015, nas datas de 4 de abril e 27-28 de setembro.

Para a Astronomia esse fato não tem nenhum significado, muito menos para os brasileiros. Como a observação de eventos astronômicos depende da localização do observador, só poderão observar outro eclipse lunar total em 27-28 de setembro de 2015, ou seja, começará na noite de 27 e terminará na madrugada de 28. Portanto, para os brasileiros serão dois, e não quatro eclipses lunares totais no período 2014 e 2015.

Nos horários locais das diversas etapas do eclipse lunar total, não foi apresentado o horário do evento para o fuso UT–2, que  corresponde aos habitantes das ilhas continentais do território brasileiro. Esses observadores só conseguirão observar parte do eclipse lunar total.

Para os cidadãos que seguem o fuso horário de Brasília só observarão parte do eclipse parcial. E os do mesmo fuso horário de Cuiabá, só observarão parte do eclipse penumbral.

Fonte para os cálculos: Fred Espenak e O'Byrne Chris (NASA's GSFC).

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