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Cidades Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 16:04 - A | A

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Segunda-feira, 01 de Julho de 2024, 16h:04 - A | A

EX-MTV, BAND E GLOBO

Ao HNT, Pedro Cortella explica diferenças entre conteúdos informativos e jornalismo nas redes sociais

Jornalista Pedro Mota Cortella destacou o uso da internet como ferramenta jornalística e a "educação" a partir das redes sociais na busca por informação

JOLISMAR BRUNO
Da Redação

A ascensão de páginas de conteúdos informativos nas redes sociais não pode ser confundida com a produção jornalística. Essa é a avaliação de Pedro Mota Cortella, jornalista renomado pela atuação em veículos como MTV, Band e TV Globo. Durante passagem pela redação do HiperNotícias, nesta segunda-feira (1º), Cortella destacou a importância da internet para a atividade jornalística, mas ponderou a diferença entre os critérios da profissão e a mera produção de conteúdos. 

"Eu não sei ser jornalista sem internet! Não tenho essa formação. Não sei dizer o que é jornalista sem internet, sem Google, e, hoje em dia sem WhatsApp. Por mais que eu tenha entrado na faculdade em 2002, já era um mundo digital. Para mim, não existe a profissão do jornalista sem a internet", comentou Pedro Mota Cortella em passagem pela redação do site HiperNotícias

De acordo com o especialista, as redes sociais trouxeram uma mudança drástica para o contexto jornalístico a partir da democratização da mídia. Por outro lado, as inovações colocam o jornalismo em xeque. 

"Todo mundo virou um produtor de conteúdo. Houve uma democratização da mídia. Esse aparelho [celular] colocou a possibilidade de qualquer pessoa ser um canal jornalístico. Isso criou uma grande confusão. Nem todo mundo tem critério jornalístico pra ser jornalista", avaliou Cortella.

Nas redes sociais, atualmente, existe uma crescente de páginas de conteúdos informativos, mas que não podem ser considerados jornalísticos. Segundo Pedro Cortella, a busca essas páginas causam "confusão" no leitor, já que elas não possuem o mesmo "compromisso público de produzir jornalismo" como as empresas do segmento.

"A gente só sai do impacto dessas páginas com educação (...) As pessoas hoje não tem formação para entender o que é jornalismo e o que não é. Eu que sou jornalista até hoje tenho dificuldade. A gente tem que partir da premissa de que ao estar produzindo conteúdo digital, o produto vai ter a visão de uma pessoa. Isso é diferente das empresas tradicionais que se pautam dentro de concessões jornalísticas e que têm o compromisso público de produzir jornalismo", declarou. 

Cortella ainda destacou que é preciso aprender a filtar as informações que chegam pela internet, como uma forma de educação do algoritmo, usando a tecnologia ao nosso favor. 

"A gente não vai voltar [para um mundo sem tecnologia], mas temos que ter cautela em tudo. Temos que aprender a usar a tecnologia a nossa favor. Filtrar melhor tudo que a gente segue, ouve, para gente educar o nosso algoritmo para algo que vale a pena", finalizou. 

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