As vítimas foram socorridas por familiares e levadas para o Hospital Regional de Taubaté e Pronto Socorro de Tremembé, segundo informações registradas pela polícia.
O relato das vítimas é de que pessoas chegaram de moto e carro e adentraram ao local do assentamento, onde membros do MST vivem há anos, discutindo e iniciando os disparos. Os moradores relatam ainda terem sido ameaçados por uma pessoa dizendo que "voltaria mais tarde".
No local, a polícia encontrou cápsulas deflagradas pelo chão, sangue e armas brancas, como enxada, picareta e facas.
A polícia tem dois suspeitos de envolvimento no crime. Um terceiro homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo. O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar repudiou o crime e disse que o ministro da pasta, Paulo Teixeira, prontamente entrou em contato com autoridades estaduais e nacionais da área da segurança pública "para pedir providências e punição do crime que classificou como bárbaro". "Falei com os secretários Guilherme Derrite, Gilberto Kassab, com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves e também com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues", disse o ministro, em nota.
O Partido dos Trabalhadores (PT) também se manifestou afirmando que "é urgente a investigação e punição do crime". "Nós do PT São Paulo reiteramos nosso repúdio e indignação a esta atrocidade", diz a nota oficial.
(Com Agência Estado)
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