A candidata do PSB afirmou que busca o eleitor de perfil independente e que não receia repetir a sina de candidatas como Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede), que se posicionaram ao centro e não conseguiram se viabilizar eleitoralmente.
Tabata criticou seus oponentes por não adotarem o mesmo o tom combativo que ela contra candidatura do empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB). Segundo a parlamentar, é preciso separar o que é ético do que é estratégia de campanha. "O (Guilherme) Boulos não estava atacando Marçal porque ele tem sua única chance de ganhar essa eleição se, 'Deus me livre e guarde', for Boulos e Marçal no segundo turno", disse Tabata. Enquanto isso, segundo a candidata do PSB, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) não combate Marçal de forma enfática porque quer o apoio do ex-coach em um eventual segundo turno.
Tabata criticou a estratégia de Boulos e Nunes pois, a seu ver, Marçal é uma "pessoa extremamente perigosa". "Não é brincadeira quando a gente fala de um candidato que já foi condenado, preso, só foi solto porque entregou os seus comparsas, e que a gente sabe que tem inúmeras ligações com o crime organizado. Não pontuar isso é antiético, mesmo que não seja bom para a estratégia".
Discurso de perseguido
Questionada sobre a possibilidade de Marçal incorporar um discurso de perseguido político, Tabata afirmou que o candidato do PRTB não teve nenhum direito cerceado pela Justiça Eleitoral.
"O Marçal não teve sua candidatura bloqueada, não teve sua liberdade para falar bloqueada. Ele está levando chamada atrás de chamada para seguir as regras. Financiamento ilegal não pode. Aí a pessoa fica lá: 'Ai, meu Deus, estou sendo perseguido pelo sistema porque faço financiamento ilegal'", disse a deputada federal.
(Com Agência Estado)
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