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Brasil Sábado, 12 de Abril de 2025, 14:00 - A | A

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Seis cursos de Medicina tiveram nota máxima em indicador do MEC

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Dos 309 cursos de Medicina avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) em 2023, apenas seis cursos alcançaram a nota máximo do Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. Os dados foram divulgados ontem, 11.

O CPC é calculado pelo Ministério da Educação (MEC) com base na avaliação de desempenho de estudantes (por uma prova, o Enade), no valor agregado pelo processo formativo (o quanto foi aprendido ao longo do curso) e nas condições de oferta, como corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

Das seis instituições, cinco são privadas sem fins lucrativos e uma é estadual. Já quanto à localização, cinco estão no Estado de São Paulo e uma em Minas Gerais. As seis faculdades que obtiveram nota máxima (em uma escala de 1 a 5) no CPC em Medicina em 2023 são:

Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Centro Unviersitário Católico Unsiano Auxiliumn (Unisalesiano) - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - privada sem fins lucrativos - São Paulo

Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (Unifagoc) - privada sem fins lucrativos - Minas Gerais

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) - pública estadual - São Paulo


Já ao considerar também os cursos de Medicina que tiveram nota 4, a proporção vai para 40,4% dos cursos (com médias 4 e 5, consideradas ideais para cursos da área).

A maior parte das graduações na área têm nota 3 (50,5%), considerada regular. Em seguida, 38,5% dos cursos avaliados têm conceito 4, e somente seis cursos, o que corresponde a 1,9%, chegaram na nota máxima.

A prova do Enade é aplicada anualmente, mas a cada ciclo avalia áreas do conhecimento diferentes. As provas são aplicadas nas turmas de estudantes ingressantes e concluintes das áreas sob avaliação.

Aplicado desde 2004, o Enade é alvo de críticas. Em 2019, um estudo feito pela Organização dos Países para Cooperação Econômica (OCDE), afirmou que o Enade tinha falhas e cobrava habilidades genéricas dos estudantes.

Como não há sanções aos estudantes a partir de seu desempenho no Enade, boicotes ou ausências no exame são comuns e universidades criam até mecanismos para engajar os alunos a participarem do processo. Para especialistas, essa é uma das características que demonstram a fragilidade das métricas, já que o Enade é uma dos parâmetros usados para avaliar as instituições.

Nº de cursos na área tem aumentado

A quantidade de cursos particulares de Medicina aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente no setor privado, por ser o curso com mensalidades mais altas e baixíssima inadimplência. O programa Mais Médicos do governo federal também incentivou a abertura de graduações em cidades remotas. Associações de classe e ligadas ao ensino superior privado têm se mobilizado no Congresso e no Judiciário em defesa de diferentes critérios para liberar mais escolas médicas.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a criação de novos cursos e vagas na área deve atender ao edital do programa Mais Médicos, que considera a escassez de profissionais de saúde nas regiões do país, além de outras características.

Há ainda um projeto de lei que tenta criar um exame - uma espécie de "prova da OAB" - para avaliar os médicos recém-formados e virar pré-requisito para o exercício da profissão no País.

(Com Agência Estado)

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