A reportagem busca contato com o X e com os perfis citados no relatório da Polícia Federal.
A equipe de investigação da PF identificou que, apesar do bloqueio judicial, usuários conseguem acessar os perfis para apoiá-los por meio da funcionalidade assinatura. No caso de Allan dos Santos, também é possível fazer doações com criptomoedas, segundo a Polícia Federal.
"Ao invés de apenas ser exibida a mensagem indicando que a conta está retida, os perfis exibem alguns botões e informações que permitem, no Brasil, sem uso de VPN, aos usuários financiarem / apoiarem essas contas por meio da assinatura da plataforma X e, no caso de Allan Lopes dos Santos, o fornecimento de um endereço para o recebimento de valores em Bitcoin", diz o relatório da Polícia Federal.
Os investigadores afirmam ainda que foi identificada a exibição indevida de postagens da conta @allanldsantos para usuários no Brasil, mesmo sem o uso de VPN - ferramenta que permite omitir a localização de acesso à internet.
O relatório foi enviado em uma investigação aberta no ano passado depois que o empresário Elon Musk, dono do X, criticou decisões do ministro Alexandre de Moraes, classificadas por ele como "censura", e ameaçou devolver contas bloqueadas na plataforma por ordem do STF.
Em abril de 2024, a PF já havia identificado o descumprimento dos bloqueios impostos por Moraes. Segundo a Polícia Federal, o X flexibilizou restrições a perfis bloqueados e permitiu que as contas fizessem transmissões ao vivo na plataforma.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.