Segundo comunicado da Faesp, o documento reconhece as ações já tomadas pelo governo, como a criação de um gabinete de crise e a alocação de recursos financeiros, mas ressalta que a situação atual exige medidas mais abrangentes. A Faesp destaca o impacto devastador dos incêndios, que já causaram prejuízos estimados em R$ 1 bilhão e atingiram mais de 8 mil propriedades rurais em 317 municípios.
As medidas pedidas pela Faesp são: ampliação do estado de emergência (a Faesp pede que o estado de emergência seja expandido para além dos 45 municípios atualmente incluídos, considerando a extensão dos danos causados pelos incêndios); suspensão de sanções (a Federação solicita a suspensão de multas e sanções aplicadas por órgãos fiscalizadores aos produtores rurais cujas áreas foram atingidas pelos incêndios, visando aliviar o ônus financeiro sobre os agricultores) e diálogo e cooperação (a Faesp propõe a criação de um espaço de diálogo entre o governo e o setor agropecuário para desenvolver soluções conjuntas para a recuperação das perdas e a implementação de medidas preventivas para lidar com a nova realidade climática).
Para o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, algumas cadeias produtivas foram severamente prejudicadas pelos incêndios e milhares de famílias, que sobrevivem do que cultivam, estão sem conseguir vislumbrar um futuro no campo. Com a perda da plantação e do gado, além de financiamentos a pagar, temem não ter condição de continuar no campo.
(Com Agência Estado)
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