A nota divulgada pelos estagiários do Poder Judiciário de Mato Grosso exige um plano de melhoria e a troca da empresa gerenciadora dos contratos de estágio. Os estagiários deram um prazo até 11 de março para que os pedidos sejam atendidos e o atraso seja solucionado.
"Os estagiários do Poder Judiciário de Mato Grosso publicam indicativo de greve e aguardam posicionamento da presidência do TJ-MT", diz a nota divulgada nas redes sociais.
O Tribunal reconheceu o atraso no pagamento dos salários e informou que entrou em contato com a empresa que gerencia os contratos, a Super Estágios, que explicou que a suspensão ocorreu somente para os estagiários que deixaram de entregar os atestados de matrícula.
O documento é obrigatório para a manutenção do Tempo de Cumprimento de Estágio. Segundo o Tribunal, o pagamento já foi autorizado. O TJ-MT afirmou ainda que vai mobilizar os supervisores para que reforcem a necessidade da entrega da documentação.
Um mapeamento do Estadão mostrou que servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso receberam mais de R$ 100 mil por mês em dezembro, quase o triplo do que recebem os ministros do Supremo Tribunal Federal. Em dezembro, a então presidente do TJ-MT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, mandou pagar auxílio-alimentação de R$ 10 mil aos magistrados e R$ 8 mil aos servidores.
O benefício que ficou conhecido como "vale-peru" foi alvo do Supremo Tribunal Federal. Na última semana, o ministro Cristiano Zanin pediu explicações do presidente do TJ-MT, desembargador José Zuquim Nogueira, sobre o pagamento do auxílio.
(Com Agência Estado)
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