Janja ressaltou que a desigualdade no acesso a alimentos e a insumos para a produção agrícola se aprofunda com o agravamento das mudanças climáticas e expansão de conflitos armados ao redor do mundo.
"Precisamos de esforços coordenados e concretos, com governos, instituições financeiras e organizações da sociedade civil trabalhando em parceria para multiplicar os impactos dos recursos que diminuem a cada dia", defendeu.
Ela disse considerar que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, bloco multilateral que o Brasil hoje preside, é uma oportunidade para que diferentes países possam combinar ações e ampliar resultados. "Com responsabilidade e vontade política poderemos construir e expandir políticas capazes de criar inclusão social, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento econômico", afirmou.
Para a primeira-dama, combater a fome e a pobreza passa por criar sistemas alimentares mais sustentáveis e capazes de produzir alimentos mais saudáveis e mais baratos. Ela anunciou que um primeiro evento de troca de experiências da Aliança, um encontro de ministros da agricultura do Brasil e de países africanos, está sendo planejado para maio.
A primeira-dama postou um corte do discurso em seu perfil do Instagram. "Durante minha fala, destaquei que nossos sistemas alimentares são perpetuadores de desigualdades e sensíveis aos efeitos das crises globais", escreveu.
Mais cedo nesta quarta-feira, Janja esteve com o papa Francisco, com quem disse ter conversado sobre a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. O bloco, que tem atualmente 165 membros, entre países, instituições internacionais e organizações não governamentais (ONGs), foi lançado em novembro do ano passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava à frente do G-20.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.