A decisão de anunciar a desistência da candidatura de forma pública foi tomada por Elmar em uma reunião da bancada na Câmara da qual participou o presidente do União Brasil, Antonio de Rueda.
No último dia 31, Elmar aceitou desistir da candidatura e o União iniciou o diálogo para apoiar Motta. O anúncio público de apoio, contudo, foi adiado. Na ocasião, ele disse que não colocaria sua vontade pessoal acima do que desejavam os partidos que o apoiaram.
O União fez uma série de pedidos a Motta para apoiá-lo, entre eles a relatoria da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que tramitará ano que vem, e a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Dos cargos na Mesa Diretora, já está definido que a 1ª vice-presidência ficará com o PL. O União pediu a 2ª vice. O PT, por sua vez, ficará com a 1ª secretaria.
Os petistas também devem levar a relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 e querem ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Como revelou o Broadcast Político, o líder do partido na Câmara, Odair Cunha (MG), e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, são cotados para o cargo, que abrirá em 2026.
Elmar chegou a ser considerado o favorito do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para sua sucessão, mas acabou preterido pelo alagoano, que lançou Motta para a eleição que ocorrerá em fevereiro. O líder do União chegou a dizer, em referência a Lira, que havia perdido o "melhor amigo".
Para tentar se contrapor a Motta e Lira, Elmar chegou a fazer uma aliança com o deputado Antonio Brito (PSD-BA), que também anunciou hoje sua desistência da disputa. As candidaturas dos dois se inviabilizaram após o líder do Republicanos conquistar tanto o apoio do PL quanto do PT, as duas maiores bancadas da Câmara.
Além de União, PSD, PT e PL, o deputado paraibano tem também o apoio de MDB, PP, Podemos, PCdoB, PV, PDT, PSB, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Rede e PRD, além do próprio Republicanos, seu partido.
Até setembro, quando ainda era considerado o favorito de Lira na disputa, Elmar tinha a simpatia de parte da bancada do PT, embora acumule um histórico de atritos com o partido na Bahia. No entanto, após Motta tornar-se o candidato de Lira, a liderança da bancada petista passou a negociar com o líder do Republicanos.
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(Com Agência Estado)
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