Desde o início do mandato de seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Janja tem cumprido agendas sem a presença do petista. Em setembro de 2023, por exemplo, ela representou a Presidência no Rio Grande do Sul, quando o Estado foi atingido por ciclones extratropicais. O presidente cumpria agenda no exterior e, depois, se afastou de suas funções para realizar uma cirurgia no quadril.
Em abril deste ano, Janja fez uma visita ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para debater os projetos do Fundo Amazônia enquanto Lula estava em Niterói (RJ).
É também sob sua batuta que ocorrerá o festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, evento que ocorre simultaneamente à Cúpula do G-20 Social. Por seu envolvimento com o projeto, ficou conhecido nas redes sociais como "Janjapalooza". Como mostrou o Estadão, a Itaipu Binacional e a Petrobras deram, juntas, R$ 33,5 milhões a título de patrocínio para o festival, que também conta com aportes de outras estatais - o Banco do Brasil, Caixa e o BNDES.
Ela já tinha se envolvido na organização do Festival do Futuro, que ocorreu na Esplanada dos Ministérios dia 1º de janeiro de 2023, com a apresentação de mais de 20 artistas.
A atuação da primeira-dama, com poder de veto no governo e interferência em áreas como economia, Defesa e publicidade, recebe críticas de ministros e líderes de partidos desde 2023. Entre a população, uma pesquisa do PoderData, de março, mostrou que 27% das pessoas que a conhecem dizem que ela é "ruim para o Brasil" e 42% afirmam que o trabalho dela é indiferente. Outros 20% dos entrevistados avaliam que Janja é "boa para o País.
(Com Agência Estado)
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